Entrevista com Tinsel Korey

Sei que nunca ouvi falar dela mas  ouvirei afinal a família Twilight esta com uma nova integrante :



Em um pátio ensolarado na vizinhança de Strathcona, em Vancouver, a atriz Tinsel Korey está tomando um fôlego raro.

Ela acabou de terminar de gravar seu papel na seqüência de “Crepúsculo”, “Lua Nova”, a produção mais atentamente acompanhada já feita em Vancouver, e o seu filme de comédia dramática “Mothers & Daughters” estréia nos cinemas canadenses nesta sexta-feira.

“Eu sei que esse é o ponto onde as coisas vão mudar pra mim”, disse Korey, que não trabalhava desde que fez um bico como garçonete quando foi de Toronto para Vancouver em 2002. “Estava acontecendo gradualmente, mas eu sinto que está para ficar meio intenso”. 

Em “Lua Nova”, Korey acrescenta doçura e luz como Emily, parte da comunidade de nativos que faz amizade com a adolescente Bella (Kristen Stewart) quando seu namorado vampiro (o super astro Robert Pattison) vai embora da cidade. Alguns desses nativos têm um outro lado como lobisomens, e a humana Emily leva as cicatrizes de quando seu namorado lobisomem chegou perto demais.

O frenesi dos fãs em relação a tudo que tenha a ver com “Crepúsculo” faz com que Korey se mantenha discreta.

“Eu não tinha nem permissão de dizer que eu estava no filme durante meses”, ela diz. Korey também tem se mantido longe da conversa de fãs na internet.

“Meu agente disse ‘Você está banida da internet, você não tem permissão pra se pesquisar no Google, porque as pessoas podem ser muito maldosas’”. 

No filme de baixíssimo orçamento “Mothers & Daughters”, um sucesso inesperado nos circuitos de festivais de cinema, Korey se junta ao diretor Carl Bessai e um grupo de atores de Vancouver que inclui Tantoo Cardinal, Babz Chula, Gabrielle Rose e Camille Sullivan para três histórias interconectadas. O elenco e o diretor passaram vários meses trabalhando em um rascunho que depois foi completado com improvisações feitas durante as filmagens, um ano atrás.

Korey interpretou uma jovem profissional excluída de suas origens nativas, que contrata uma pintora (Cardinal). Enquanto as outras duas histórias do filme são literalmente sobre mães e filhas, a delas é mais ambígua.

“Essas duas personagens perderam algo em suas vidas, e elas a reencontram uma na outra no final, o que é algo à qual eu posso me identificar”, disse Korey, que foi adotada quando criança e cresceu em uma vizinhança judaica de Toronto.

“Tantoo e eu nos sentávamos na sala, ela me contava a história dela e eu a contava um pouco da minha. Toda vez nós contávamos um pouco mais, e Carl ia escrevendo, documentando, filmando. No final, nós tínhamos personagens sólidos que eram parcialmente entrelaçados com as nossas próprias vidas”. 

Korey tinha feito um comercial em Toronto e veio a B.C. procurando um trabalho melhor remunerado. 

Bessai deu a ela um pequeno papel com uma vítima de estupro, contracenando com Callum Keith Rennie no drama de 2006 “Unnatural and Accidental”, baseado nos assassinatos cometidos principalmente a mulheres nativas, em Downtown Eastside.

“Foi um de seus primeiros trabalhos, e foi assustador”, o diretor relembra. “Ela estava apavorada e Callum é tão metódico, tão intenso. Foi um daqueles momentos onde você vê um jovem ator e você pensa ‘Isso ou vai conceder-lhe o poder de atuar, ou vai apenas aliená-lo’”. 

Korey também manteve a amizade com a co-estrela Cardinal (cujo co-astro de “Dança com Lobos” coincidentemente está em “Lua Nova”).

“Tantoo é um ícone”, disse Korey. “Quando ela fala comigo normalmente, eu ainda fico (ela diz sussurrando) ‘Tantoo Cardinal está falando comigo, ela é minha amiga’. Tantoo disse algo interessante, que como nativas, nós estamos nos adotando ao longo de nossas vidas”.

Neste dia em Strathcona, ela estava se reunindo ao diretor Bessai por um dia e meio de trabalho para uma aparição em “Fathers & Sons”, um filme complementar ao primeiro. Korey estava com uma regata verde musgo, jeans e uma jaqueta camuflada para uma história estrelada por Gordon Tootoosis e Lorne Cardinal como pai e filho com desavenças políticas. 

“Eu estou interpretando uma rebelde nesse, uma das amigas de Lorne Cardinal – seu personagem teria um punho no ar”, Korey disse. “A personagem não é igual a mim, não na maneira como eu lidaria com as coisas, mas é ótimo improvisar

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